5 de dezembro de 2014

Primeiras Impressões - Yu Yu Hakusho [JBC]


Olá pessoal!!

Essa semana, especificamente ontem, durante um terrível dia de calor nas ruas do Rio de Janeiro, precisando recarregar meu pobre celular, passei por uma banca de jornal e me deparo com uma seção mínima com alguns mangás dispostos.

Olhando para alguns mangás ali presentes, como Dragon Ball, One Piece e Naruto, olho o primeiro volume de Yu Yu Hakusho. Por alguns segundos piro, depois decido comprar o tankobon.

Voltarei então as primeiras impressões deste mangá, que mesmo já tendo sido lançado pela brilhante JBC, nunca tive a oportunidade de ver em minhas mãos nenhum dos volumes antigos do primeiro lançamento realizado no Brasil.

Durante isso, vai curtindo uma das melhores trilhas pra animes, só pra entrar no clima!! 





Ficha Técnica

Título: 白書 / Yu Yu Hakusho

Gênero: Comédia / Ação / Sobrenatural

Nº de Volumes: 19

Autor(a): Yoshihiro Togashi

Ano de lançamento do primeiro - último mangá: 10/1990 - 07/1994

Mangá

Sinopse:
Yusuke Urameshi é o típico encrenqueiro que por onde passa arruma briga. Além de ter inúmeros inimigos e pessoas que morrem de medo dele, ele não é de todo mau assim. E num dos seus surtos de bondade, acaba salvando um menino de um acidente, morrendo atropelado. Porém, como sua morte era inesperada pelo mundo espiritual, não havendo lugar pra sua alma nem no inferno nem no paraíso, a shinigami Botan oferece a Yusuke uma oportunidade de voltar a viver, através do “Teste de Ressureição”.



Minha Opinião: Para ser bem sincera, quando via Yu Yu Hakusho na tv, tinha ideia mais ou menos do que se tratava o anime, mas nunca tinha tido o interesse tão forte em pegar todos os episódios e assistir. Mas nesse ano, durante uma conversa com uns amigos, conseguimos lembrar de inúmeros animes diferentes, onde Yu Yu Hakusho se destacava pela incrível dublagem da Manchete, que foi localizada com gírias do Brasil. Apesar de não concordar com esse tipo de modificação no texto, essa foi uma das mais bem sucedidas dublagens já realizadas! Claro que a redublagem posteriormente realizada quando o anime passou no Cartoon Network também ficou muito boa e muito mais fiel.


Ver a republicação de um mangá com uma história tão conhecida pelo público brasileiro – pelo menos os que tiveram a oportunidade de assistir ou na Manchete ou nos canais a cabo – foi muito interessante. Para mim, amante de mangás, que nunca tive a oportunidade de ler esse mangá quando foi lançado no Brasil, está sendo uma ótima oportunidade de ler como se eu não soubesse nada sobre a história.


Além disso, fico muito feliz com a produção desses “especiais” lançados pela JBC. Nossa, a qualidade do papel, da capa original, qualidade que já tem sido observada desde o relançamento de Card Captor Sakura, além dos mangás de Sailor Moon, é de se aplaudir de pé!! Afinal de contas, apesar de adorar o “papel jornal” (como eu chamo) dos mangás normalmente lançados no Brasil, adoro ver produtos com uma qualidade superior!

Capa do 8º volume de Sailor Moon, pela JBC.

A única coisa que não se aplica ao encadernado do Yu Yu Hakusho são as páginas colorias além da capa, que estão presentes nos tais lançamentos de Card Captor Sakura e Sailor Moon.


Agora falando da história, gostei muito de como o Yoshihiro Togashi apresenta o desvio de caráter de seu Yusuke e, ao mesmo tempo, mostra o seu lado cuidadoso e preocupado com sua família. Aliás, Urameshi é totalmente capaz de se importar com os outros como qualquer outro ser humano. E as pequenas histórias de personagens desconhecidos são o pano de fundo dessa alma mais bondosa e “humana”.


Adorei a presença do Kuwabara. Tinha esquecido como ele era um personagem maravilhoso!
Não lembro se o mesmo ocorreu no anime, mas o leitor pelo menos tem que ter uma grande suspensão de descrença na hora em que o Yusuke vai falar com a Keiko que ele não morreu e ela simplesmente acredita. E a mãe dele também! Ainda acho que se eu sonhasse com alguém morto me dizendo que está vivo, eu simplesmente iria ignorar o que esta pessoa me disse no sonho...



Outro ponto que eu achei muito interessante foi o traço do autor. Como não conhecia o traço, me foi surpreendente certos modos de sombreamento e suavização de expressões. Ao mesmo tempo, há uma maturidade no traço, bem parecido com o que eu conhecia de outras ilustrações.


O primeiro volume deixa gostinho de quero mais. E com toda a certeza vou continuar a acompanhar a história em mangá, além de finalmente parar e assistir os episódios do anime que a tanto tempo tenho guardado comigo. Agora a dúvida cruel é: será que assisto a versão da Manchete ou a do Cartoon???


Inté pessoal!!


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